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14/04/2010
Byetta e o risco de cancer, de novo.

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13/4/2010 - POP

O medicamento experimental para a diabetes Byetta® da Amylin Pharmaceuticals e da Eli Lilly pode estar ligado a um maior risco de cancêr, avançou a FDA (Food & Drug Administration), levantando preocupações sobre a necessidade de advertências mais rigorosas sobre o medicamento, noticia a agência Bloomberg.



Os dados relativos à versão do Byetta®, administrado uma vez por semana por via intravenosa, "parecem dar sinais similares" aos cancêres observados em estudos com ratinhos, do Victoza® da Novo Nordisk, afirmou Curtis Rosebraugh, chefe do Gabinete de Avaliação de Medicamentos da FDA, em 25 de Janeiro, numa nota inserida no site da agência na Internet.



O Victoza® foi aprovado em Janeiro, após dez meses de atraso devido a preocupações de segurança. Durante essa revisão, a FDA disse que os tumores de tiróide podiam ser comuns em todos os medicamentos de libertação prolongada para a diabetes, da família dos análogos do GLP-1, uma classe que inclui o Byetta® e o Victoza®.



O novo memo é o primeiro indício de que o Byetta®, de ação prolongada, terá o mesmo aviso, como o Victoza®, disse Phil Nadeau, analista da Cowen & Co, em Nova Iorque.



O Byetta®, agora administrado como uma injeção duas vezes por dia, teve vendas mundiais de 796,5 milhões de dólares no ano passado, segundo um relatório anual da Lilly.
 

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