31/10/2008Diabete tipo I propiciada pelo excesso de limpeza, segundo um estudoAlgumas bactérias " amistosas "poderiam deter o desenvolvimento da diabete tipo 1. Algumas bactérias “amistosas” detêm o desenvolvimento da diabete do tipo 1, segundo uma nova investigação efetuada por um grupo de cientistas americanos e seus colegas da Universidade de Bristol.Os resultados apóiam a chamada “hipótese da higiene”, segundo a qual uma falta de exposição a bactérias e vírus no mundo desenvolvido pode aumentar o risco de doenças como alergias, asma e outros transtornos do sistema imunológico.
Também sugerem que a exposição a algumas bactérias realmente poderia ajudar a prevenir a aparição da diabete do tipo 1, uma doença autoimune que com freqüência se desenvolve na infância, e na qual o sistema imunológico do paciente ataca às células que produzem insulina.
A professora Susan Wong da Universidade de Bristol e seus colegas, estudaram a incidência de diabete em ratos geneticamente modificados, carentes da parte do sistema imunológico que responde às bactérias boas. Concluiram que 80 por cento dos ratos criados num ambiente completamente livre de germes e, portanto, carentes das bactérias intestinais “amistosas”, desenvolveram diabete severa.
No entanto, quando deram aos ratos um cocktail das bactérias usualmente encontradas no intestino mamífero, a incidência de diabete se reduziu significativamente. A investigação indica que a interação entre o sistema imunológico e nossas bactérias boas poderia ser um fator crítico em modificar a susceptibilidade à diabete.
Entender a relação entre a flora intestinal e o sistema imunológico é extremamente importante. O objetivo agora é identificar quais bactérias amistosas são as que têm este efeito, e como detêm o desenvolvimento da diabete do tipo 1.
O estudo não inclui a diabete de tipo 2, a forma bem mais comum da doença que está vinculada à obesidade e o estilo de vida, e que afeta muita gente, quase dois milhões de pessoas só na Inglaterra. PortalDiabetes.com.br |
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