Li, tb, algumas coisas no jornal "A Semana". Foi muito bom ver que outras pessoas tb guardam na lembrança o tempo lá vivido. Fiquei em dúvida entre o que é verdade, ficção, ou, imaginação distorcida (rs). Por exemplo, você e o Nilson que, parece, não gosta que vc se refira a ele como sendo "o irmão do Bauru",.... diz, ele: "O outro cronista tem acusado minha existência por eu ser o irmão do Bauru como se sem ele eu não existisse".... Não sei, talvez ele tenha razão, pq., qdo nos referimos a alguem lembrando de outra pessoa para identificá-lo, sem querer, podemos estar dando mais importância ao outro. Lendo o Nilson, lembrei de uma amiga minha que ficava indignada pq nunca se referiam a ela sem citar alguém. Primeiro, era o pai, diziam, "fulana, filha do 'seo' fulano"; depois, o pai morreu, ela acreditou que teria "identidade própria", mas, que nada, já casada, com um cara bastante conhecido, virou "a fulana, mulher do sicrano" (rs). Ela só passou a "ser ela mesma", depois de muitos anos divorciada, pois, mesmo nos primeiros anos do divórcio, continuava sendo "a fulana, ex- do sicrano". É, Tininho, acho que deve ser chato ser lembrando por conta de outro. Infelizmente, não cheguei a ler (pq o anexo não abriu), sua crônica "A trombada do Nilson". Outra coisa, sobre a crônica "Calouros em desfile, lá na fábrica", quero saber, afinal, os 3 moços cantaram ou não cantaram? E, a Araci Nicola (que até mereceu um comentário dela após sua crônica), cantou a música "Banho de Lua", ou, é coisa da sua "ficção"? Por falar na Araci, vc sabe que faz uns 2 anos (+ o -), eu fui na casa dela (com Misi, a Astrid, prima da Hanni), onde ficamos um agradável fim de semana. Eu levei de presente para ela um cd com os sucessos antigos do Jorge Ben(jor). E sabe por que? Porque, Araci cantava maravilhosamente bem a música dele, "Chove chuva" nos idos anos em Caieiras. E, sempre que eu ouvia essa música, lembrava dela, Araci, e parecia estar vendo a cantar. É por essas e outras que eu não imagino Araci ganhando um desodorante e uma flâmula. Continuando, achei divino ler os escritos da sua amiga Fátima sobre o Salão Nobre (depois vou deixar um recado para ela). Com muita propriedade ela desliza nas recordações de uma maneira tão delicada e ao mesmo tempo tão intensa, que, quem teve o prazer de conhecer aquele nobre Salão, com certeza, faz um suave passeio imaginário na sua descrição. Bem, por aqui vou ficando. Se for possível, manda novamente "A trombada do Nilson". Quero ver essa briga de gigantes(rs). Inté mais, bom domingo!
Mirna Machado