Recordando Cresciuma
É fácil voltar ao passado ainda tendo ele na memória. Basta relembrarmos de alguns nomes de pessoas que outros nomes também surgirão na mente, nomes daquela gente de quando mais os conhecidos e os amigos se encontravam e mais se viam. Iniciando com dois nomes femininos, Shirley e Elza Hungaresa, isso facilitará recordar dos rapazes daqueles tempos saudosos. Era um espetáculo ver a Shirley dançar com o Turquinho (José Fackri). Os nomes aqui a serem citados são de pessoas da outrora Vila Cresciuma que perdeu esse nome para ser o Centro da Cidade de Caieiras. Tais pessoas se sobressaíram do anonimato por sempre participarem dos eventos da região:  Iam ao cinema local (Cine Santo Antônio), aos bailes, aos jogos de futebol, iam as festas de igreja e etc.

Agora os nomes: Gonçalo Alarcon, Júlio Palinkas e seu irmão André que, se não me engano tinha o apelido e Sereno. O Turquinho Yu Fackri. Elzio Espera, os irmãos Guta, Dega e o Deminha, o Boné (Irineu Caresato) e seus irmãos Walter (o Chupeta) e o Natalino, o Pinheiro, o Irco, o Ademarzinho Fernandes, o Cílios De Angelis que tinha o apelido de Boca de Chumbo, (isso porque tinha sido um dos pioneiros a usar um aparelho de ortodontia para correção dos dentes). O Vicão (Walter), o Caldeira (Nivaldo), o Tuon (Antônio Carlos dos Santos Lopes), Luigi italiano, o Américo Aguiar, o Tavinho e seu irmão Buque.

Mais nomes: Dercio Pasin, o Tissa (Mario de Moraes), o Fidico e seu irmão Piteira, o Ziza Vilafranca e seus irmãos João e o Jura e os primos deles Laerte, Ari e Jorge. Continuando, Geraldo Menegati e seus irmãos, o Ives Berruezo, o Sapatão (Orlando Silveira) que sempre foi conhecido com esse apelido. Outros nomes me estão esquecidos. Dentre os citados, alguns eram valentões, pois, gostavam de uma briguinha. Eu que ia pra Cresciuma namorar nunca precisei sair correndo de lá. Também, pudera, eu namorava com a irmã do Ziza Vilafranca e talvez por isso nenhum valentão iria querer me expulsar de lá, pois havia alguma rincha contra os rapazes que moravam no Bairro da Fábrica de Papel onde também eu morava.

Antes da emancipação de Caieiras (1958) Cresciuma era uma vila com ruas empoeiradas. Nenhuma rua asfaltada havia. O comércio era de poucas lojas. Cresciuma mais era um vila dormitório. Daqueles tempos que os nomes citados aqui nos fazem lembrar, tristemente muitos de nossos amigos e conhecidos partiram para sempre e muitos deles ficaram esquecidos. Assim é a vida! O tempo que não se cansa de passar, ele deixa todos para trás como se todos que se foram nem tivessem existido.   

Altino Olimpio