Não bastaram as palavras do padre José e do próprio Bispo Miziara, perante aproximadamente sete mil pessoas, quanto aos dois milhões de cruzeiros que, segundo pichações, teriam sido roubados da Igreja para a campanha política do candidato Nelson Fiore. Tanto o sacerdote como o Bispo foram taxativos, dizendo: "Esta importância fora emprestada à Diocese já foi devolvida, conforme documentos apresentados".
Por incrível que possa parecer, essas denúncias vem de pessoas ligadas ao próprio partido em que Fiore é candidato, seja, o PMDB. Trata-se de elementos inconformados e que procuram "agitar" para denegrir a imagem do candidato que até hoje é o mais cotado para vencer o pleito de 15 de novembro. Prova disso é o que aconteceu no comício da Vila Rosina, quando Nelson Fiore fazia uso da palavra e foi interrompido por diversas vezes com o coro "ladrão, ladrão...", movimento esse encabelado pelo Rei Momo de Caieiras, ou seja, o "Milton Gordo" que se fazia acompanhar por outros elementos do mesmo gabarito e que também são candidatos do PMDB. Aliás, o "Milton Gordo pelo que se sabe, é candidato à Prefeitura pelo PDT e não sabemos porque cargas d água resolveu apoiar a candidatura de Dércio Pasin, do PMDB.
A verdade é que tanto "Milton Gordo" como a "curriola" que o acompanha, estão fazendo o jogo do PDS que é o de dividir o maior partido de oposição, não só de Caieiras, mas de todo o país. Se a alta cúpula do PMDB tomar conhecimento dos fatos lamentáveis que vem acontecendo nesta pequena cidade abandonada, temos convicção de que medidas severas seriam tomadas e esses lobos fantasiados de carneiros seriam sumariamente desmascarados.
