Na semana que se encerra novamente o Congresso Nacional adiou a votação do projeto de lei referente às mudanças do Código Florestal, agora buscada pela base aliada ao governo, em face das perspectivas desenhadas pela aproximação da Conferência “Rio+20”, com data prevista para o vindouro mês de Junho. Teme-se que influxos decorrentes dos ares preservacionistas da conferência das Nações Unidas impulsionem posturas que atravanquem o progresso. Por outro lado, preocupam-se os ambientalistas com a possibilidade do atropelo dos parlamentares atingirem fatalmente os mananciais ainda existentes em nossa terra. Como muito bem lembrou um grande jornalista em comentário aduzido a respeito, é essencial nas questões do meio ambiente a escolha do “caminho do meio”, a estrada do bom senso, muito pouco percorrida durante o complexo processo legislativo brasileiro. É evidente que nós devemos continuar crescendo, progredindo, da mesma forma, clara, em que é necessário que continuemos existindo para tanto. Não se pretende, nem jamais se desejou, que criássemos verdadeiros museus biológicos a céu aberto, transformando selvas em verdadeiros aquários. A cura de quantas de doenças, certamente algumas ainda nem conhecidas pelo homem civilizado, certamente ainda se encontra adormecida nos cafundós de nossas florestas. Nem por isso sairemos devastando nossos recursos naturais comprometendo não só a qualidade de vida, mas como a próprio segurança e a saúde de nossos filhos e netos. Bom senso. Sempre