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26/11/2024
Black Friday x Black Fraude

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‘Black Fraude’: saiba como evitar golpes e aproveitar as melhores ofertas

Foto: Wertinio/Adobe Stock

‘Black Fraude’: saiba como evitar golpes e aproveitar as melhores ofertas.

Golpes com lojas falsas e cartão de crédito aumentam durante o período e podem até ser criadas com inteligência artificial.

A Black Friday de 2024 deverá movimentar R$ 5,22 bilhões e registrar crescimento de 0,4% em comparação com o ano anterior, afirma estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com outro estudo, este realizado pelo Datafolha a pedido da Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, 50% dos brasileiros pretendem fazer compras durante o evento; desses, 61% pretendem gastar até R$ 1 mil com as ofertas.

E, aproveitando a carona nessa época de promoções, aumentam também os golpes disfarçados de ofertas imperdíveis. De acordo com levantamento do Itaú, os golpes mais comuns realizados durante a Black Week são da falsa venda e do phishing (fraude para obter informações pessoais, como números de identidade, senhas bancárias e números de cartão de crédito), nas lojas online.

Nas lojas presenciais, os principais crimes são a troca de cartão e da maquininha. “A maior incidência desses golpes no período mostra que os criminosos apostam tanto no meio físico quanto no digital para captar vítimas potenciais”, afirma Richard Bento, superintendente de Segurança Corporativa do Itaú Unibanco.

Já Matheus Manssur, superintendente comercial da ClearSale, empresa especializada em prevenção de fraude digital, a Black Friday 2024 deve enfrentar novas ameaças, impulsionadas pelo uso de Inteligência Artificial (IA).

“Entre as tendências emergentes está o “Fake Ads”, que envolve a criação de anúncios fraudulentos usando IA. Fraudadores estão desenvolvendo deepfakes, que vão desde vídeos e áudios falsos de influenciadores e celebridades, para promover produtos inexistentes, espalhando links maliciosos”, explica o executivo.

 

Fonte: Estadão/Pedro Marques


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