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19/08/2017
As mazelas da linha Rubi da CPTM

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Na quinta-feira (17), um comboio com cinco locomotivas de carga da empresa MRS descarrilou entre as estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato, na Grande São Paulo. O trecho entre as estações Luz e Franco da Rocha ficou interditado até o início da tarde, quando foi liberada uma via dos trilhos.

Segundo a CPTM, mais de 360 metros de cabos foram furtados na madrugada de quinta. Isso, aliado ao descarrilamento, contribui para que a circulação da Linha 7-Rubi fosse comprometida.

Falhas

Em março, o SP1 informou que os trens da CPTM fazem trajeto com velocidade máxima reduzida em até 77% na Grande São Paulo. A lentidão se deve a falhas nos trilhos, serviço de manutenção e obras. A redução mais brusca ocorre em trechos da linha 7 e da linha 10- Rubi, entre Perus e Caieiras, onde a velocidade máxima cai de 90 para 20 quilômetros por hora.

Na linha 7-Rubi, parte do trecho entre Perus e Caieiras está com a via desnivelada desde 2001 e continua sem previsão de conserto. O desgaste dos trilhos faz os trens reduzirem a velocidade de 90 km/h para 20 km/h.

Na mesma linha, tem infiltração de água que desnivelou a pista entre a Vila Aurora e Perus, problema de 2013 ainda sem data de solução. Há velocidade reduzida também por causa da obra de construção da estação de Francisco Morato, que está atrasada, e trilho gasto que precisa ser trocado desde novembro do ano passado.

Fonte: Globo G1

Um dos maiores problemas da CPTM nesse ramal é justamente a passagem de trens de carga durante a noite, eles pesam centenas de toneladas e causam todo tipo de danos aos trilhos, como a manutenção é precária a via férrea está se deteriorando rapidamente, segundo um engenheiro ferroviário caso os problemas não forem revertidos imediatamente, pode-se esperar graves acidentes. 



JAS