Versão para impressão

02/09/2024
Pensamentos e mais pensamentos 

Pensamentos e mais pensamentos 

O que será que eu ainda tenho que fazer nesta vida? A vida sempre foi o ter o que fazer. Quando não se tem o que fazer se sente que a vida fica vazia dando chance ao tédio se fazer aparecer. 

A vida se não fosse pelos aborrecimentos que ela traz até que ela seria boa.

Quando eu era criança não queria ficar velho e agora que sou velho quero ser como sou e não sou criança para ter vontade de voltar a ser criança.

Como ainda estou por aqui fico a pensar por onde andam as mulheres que namorei e me lembro de como várias vezes elas me decepcionaram.

Parece que às vezes em sonho a morte vem falar comigo para me dizer que a vida nunca me disse que tudo é ilusão e que ela sim é quem é real.

Não sei se aproveitei o tempo ou se foi ele quem se aproveitou de mim.

Lá na internet os gurus ensinam que não se deve falar para outros o que eles não estão a atura de entender, mas eu tenho receio de ficar sozinho sem ter com quem conversar. 

Se soubesse ler pensamentos talvez me ficasse difícil ter novas amizades e quando fico pensando em várias de algumas antigas... ... ...

Por que é preciso morrer para se saber se se vai para o céu ou inferno? Sabendo-se antes de morrer não facilitaria a vida aqui na terra?
 
Eu devo ser ignorante por não saber o que muitos muito sabem mesmo sem ver, sem ouvir e sem sentir o que está além de seus sentidos de recepção.

Às vezes penso em morrer logo para saber se tudo o que falam que existe depois da morte é mesmo verdade. Se não for minha morte seria em vão.

 Se grande parte da humanidade deixasse de ser Maria vai com as outras muitas pessoas iriam perder seus empregos e teriam que mudar para outros mais sérios, objetivos, reais e condicentes com a capacidade humana de entende-los para poder praticá-los visivelmente ou materialmente conforme fomos e somos constituídos para vivermos aqui na terra.

A mente sempre nos mente e nunca nos desmente quando pensamos que somos melhores e superiores aos outros.

Nós existimos para a vida e não é ela que existe para nós. Digamos que a vida é uma armadilha para nós que nascemos e vivemos para preenchermos os espaços do mundo e para a multiplicação da espécie humana (trabalhamos para ela por prazer e de graça). Nós que nascemos neste mundo precisamos da vida para existirmos e ela para existir não precisa de nós, pois, ela é a Natureza cheia de vida. Ela divide as nossas vidas em fases. Na fase de nossa juventude é quando ela mais nos usa e nós nem desconfiarmos. Se utiliza dos nossos hormônios para nos promover o desejo de nos saciarmos com o prazer da sexualidade. Consequentemente, mais filhos nascem pelo mundo. Igual aos seres humanos os animais também são afetados pela compulsão de satisfazer os seus instintos sexuais e assim mais filhotes surgem para o agrado da Natureza.

Lá no passado eu ouvia dizer que todas as criaturas, principalmente os seres humanos, todos eram filhas e filhos de Deus. Difícil de acreditar, pois, o que tem de bandido neste mundo, pilantras, safados, assassinos, mentirosos, corruptos e etc. entre nós, melhor mesmo seria ficar surdo para nunca mais ouvir as besteiras que os outros repetem devido as suas eloquências pela vontade de falarem sobre qualquer coisa que nem entendem.

Altino Olímpio 

Moda abrangente

Nós vivemos na era das calças rasgadas. Pode ser nos joelhos, pode ser nas cochas e assim caminha a humanidade, sempre na moda e não há quem discorda. Às vezes assisto vídeos de outros países e vejo que nas suas cidades as calças rasgadas também fazem parte de seus cotidianos. E essa moda é uma das mais bonitas que já vi. Quem teria sido o gênio que a inventou? Deveria ganhar o Prêmio Nobel por essa invenção. Mas, já vi também moças usando calças cheias de remendos com tecidos de outras cores bem diferentes da cor do tecido da calça, que, sem ter qualquer furo ou rasgo é enfeitada com eles, com os remendos. Essa moda e as músicas atuais que se ouvem, irradiadas que são por várias lojas do comércio estão a comprovar que a humanidade evoluiu muito nestes últimos anos. Fico triste pensando na minha vó, coitada. Nos tempos dela não havia essa moda de calça rasgada que em muito enfeita as mulheres que ficam se parecendo com Misses Universo.

Altino Olímpio 

O trevo de quatro folhas

A infantilidade sempre existiu nas pessoas, principalmente naquelas ingênuas que acreditavam em tudo o que lhes falavam. Nos meus tempos de criança falavam que aquele ou aquela que encontrasse num jardim qualquer um trevo de quatro folhas teria muita sorte na vida. Lá em casa onde eu morava havia no quintal à sombra do abacateiro ou da amoreira e perto do galinheiro muitos trevos espalhados que até ocultavam a cor do chão que ficava sob eles. Crianças eram ingênuas e eu como criança que também era me vi procurando um trevo de quatro folhas, mas, sem nunca tê-lo encontrado. Como nunca o encontrei, acredito que seja por isso que nunca tive muita sorte na vida e mais, tive azar (risos). Naqueles tempos de quando eu ainda era garoto existiam muitas superstições, das quais, muita gente acreditava nelas como sendo verdades.      

https://www.youtube.com/watch?v=wXnaruxkVqQ

Altino Olímpio