Desde 1955 que o engenheiro Gino Dátora vem militando na policia local de Caieiras, tendo sido o responsável pela emancipação política-administrativa do município e prefeito por duas vezes, estamos agora respondendo pela terceira vez como alcaide de Caieiras.
Muito da história de Caieiras tem a ver com a educação firme e corajosa de Gino Dártora que hoje, respondendo pelo Executivo Municipal vem definindo linhas básicas de atuação com vítimas a promover ainda mais o nome da cidade, uma das 37 que compõem a Região Metropolitana da Grande São Paulo.
Ao lado da preocupação com a urbanização de Caieiras e da assistência social aos seus munícipes mais carentes, Gino Dártora vem buscando desenvolver outros setores de interesses direto da população, tal como o esporte, a educação, o lazer, a saúde pública e o desenvolvimento industrial da cidade que se situa a pouco mais se 25 quilômetros do município da Capital do Estado.
É sempre bom lembrar as atuações dos homens públicos para que possamos avaliar seus propósitos e sua capacidade de representação das populações que o apoiam. Nesta sentido fomos buscar um breve histórico da atuação de Gingo Artur para destacar tudo aquilo que ele possa ter feito por Camiseiras e podermos, então, avaliarmos seu potencial como homem público.
As primeiras lutas
As lutas de Gino Dártora, em benefício de sua terra natal - Caieiras - iniciaram-se em meados de 1955, quando disputou o cargo de prefeito de Franco da Rocha, conseguindo expressiva votação. Graças a isso, foi nomeado Sub-Prefeito de Caieiras. Nesse cargo, procurou fazer algo com verbas extra-oficiais, pois a Prefeitura de Franco da Rocha destinava a Caieiras uma verba de apenas cinco cruzeiros novos, anuais, para obras públicas. Foi esse o principal motivo que levou Gino Dártora a pensar na emancipação de Caieiras. Procurou então, se acertar de cidadãos que quisessem colaborar e foi criada a "Comissão Pró-Melhoria de Caieiras".
Muitos foram os colaboradores; muitos até anonimamente, sem vaidade e o orgulho de quererem se evidenciar, pois tão somente queriam o progresso de Caieiras. Daí a razão porque concordaram com as idéias de emancipação lançada por Gino Graças a esse espírito, Caieiras começou a mudar de aspecto. Notavam se em algumas ruas paralepípedos, e guias de granito, materiais confeccionados pelo pessoal da sub-prefeitura, sob a orientação de Gino . Foram organizados programas de calouros, concursos de beleza, show artísticos, etc. Foi implantada a idéia da emancipação.
Havia, porém, um grande obstáculo: a distância. Caieiras está muito próxima de Franco da Rocha, pouco mais de cinco quilômetros. A lei exigia dez quilômetros, ou quando isso não fosse possível, o distrito, deveria ter no mínimo, uma população de 8.000 habitantes. Caieiras possuia oficialmente, naquela ocasião, apenas 1.250 habitantes. O Gino Dártora com a colaboração de alguns munícipes procedeu ao levantamento populacional Coseguiu 8.260 habitantes, posteriormente ratificado pelo órgão oficial o IBGE.
Denunciado por alguns caieirenses que não compreendiam sua atividade, Gino Dártora foi exonerado do cargo de sub-prefeito porque estava tentando separar Caieiras de Franco da Rocha. Havia um grupo de pessoas que não concordava com a emancipação. Reunião eram feitas secretamente e todos os meios foram usados para impedir a emancipação de Caieiras. Houve a emancipação. Até mandado de segurança . Todos esses recursos foram postos por terra e Caieiras passou Município graças ao resultado do Plebiscito.
Início Difícil
Criado o município, era necessário que alguém o organizasse. Coube a Gino Dártora essa árdua tarefa. O povo de Caieiras, mais uma vez, lhe dá expressiva votação - 1.264 votos quase 80% do eleitorado - contra - 410 dos adversários.
Grandes foram as dificuldades a vencer. Organizar uma prefeitura - que não possuía nada. Partiu-se da estaca zero. Foi alugado um prédio. O senhor Júlio de Moraes emprestou uma escrivaninha e outras pessoas também colaboraram. A Prefeitura apenas possuia máquina de escrever, assim mesmo com falta de algumas teclas. Era preciso fazer alguma coisa.
A receita do novo município era fraquíssima: apenas 2.300 cruzeiros novos. Gino Dártora passou a mão no seu Taquenômetro e projetou as principais obras, incluindo-se a Avenida. O seu ex-carro, um Ford 36, de cor verde, foi colocado à disposição da Prefeitura. Servia de ambulância. Quantos doentes foram encaminhados a hospitais com aquele "fordinho". Começou a chover copiosamente em Caieiras. Os serviços de terraplenagem da avenida foram paralisados e formou-se uma tremenda erosão que desafiou o engenheiro Gino Dártora.
Primeiras obras
As moças que trabalhavam em São Paulo, tiravam os sapatos e os calçavam na estação, pois o lamaçal na avenida era uma coisa. Todos confiavam no Prefeito Deram-lhe um grande crédito de confiança e o resultado aí está, pois com poucos recursos foram realizadas as seguintes obras:
1- Construção do grupo escolar perto da estação;
2- Construção da escadaria e muro de arrímo, tudo em granito, material preparado pelo pessoal da Prefeitura;
3- Alargamento da av. Prof. Carvalho Pinto, com canteiros centrais, ajardinados, fontes luminosas, iluminação fluorescentes e asfaltamento;
4- Colocação de guias e sarjetas na av. Prof. Carvalho Pinto, av. Dr. Amando Pinto, Ambrosina da Carmo Buonaguide até a praça Santo Antonio e na rua Porfírio Buonaguide, até o Sindicato;
5- Calçamento a paralepípedo na rua Dr. Armando Pinto, Ambrosina do Carmo Buonaguide, Praça Santo Antonio, Porfírio Buonaguide até a sede do Sindicato;
6- Iluminação fluorescente nessas ruas e Pça Santo Antonio;
7- Aquisição do prédio, ampliação e montagem de um Hospital Municipal, com todos os materiais cirúrgicos necessários para 25 leitos;
8- Construção do Posto de Saúde e Posto de Puericultura na Pça Santo Antonio;
9- Colocação de vaso luminosos e fonte luminosa na praça Santo Antonio e na av. Prof. Carvalho Pinto;
10- Construção do Grupo Escolar de Cresciúma;
11- Conseguiu um parque infantil;
12- Organizou administrativamente a Prefeitura;
13- Elaborou o projeto de Água e Esgoto, para Cresciúma, Serpa, Barreiro e Cerâmica. Iniciou o processo do empréstimo do dinheiro, para a construção das redes. Conseguiu gratuitamente 3.000 metros de cano para a rede de águas;
14- Conseguiu com o então presidente da Assembléia Legislativa, posteriormente governador do Estado, Dr. Roberto Costa de Abreu Sodré, a criação do Ginásio;
15- Adquiriu um trator com esteira, lâmpada e pá carregadeira;
16- Adquiriu um basculante;
17- Adquiriu uma perua rural Willys;
18- Conseguiu uma ambulância;
19- Instalou escolas no bairro de Santa Inês e ampliou o ensino no bairro do Serpa;
20- Iniciou a terraplenagem do Estágio Municipal;
21- Fez o levantamento aerofotogamétrico do município, planta do município na escala 1: 5000, mosaico do município; planta planialtimétrica cadastral da zona urbana e cadastro imobiliário;
22- Elaborou um plano Diretor e uma legislação asseguradora, ampliando perímetro urbano de 1/2 km2 para 7,5 km2;
23- Iniciou a iluminação pública da estrada de rolagem, do Serpa a estação, (A prefeitura arrancou os postes colocados pelo Gino);
24- Contratou um dentista para atender a todos os necessitados, (gratuitamente) Dr. Hugo Filetto Pinto;
25- Contratou 3 (três) médicos: Dr. João de Almeida Prado, Dr. Salomão Chaib e Dr. <Milton Ferreira Neves, para o tratamento gratuito da população, sendo da responsabilidade dos dois últimos a orientação na ampliação do hospital e na aquisição do material cirúrgico;
26- Iniciou os entendimentos para a instalação da Cia. Telefônica de Caieiras e conseguiu uma linha Interurbana; (A única que existe até hoje)
27- O Plano Diretor elaborado pelo engenheiro Gino e aprovado pela Câmara Municipal 1960/63 prevê as seguintes obras:
1ª- Praça de esporte na Cerâmica (U.R.M.S.P);
2ª- Praça de esporte no Serpa;
3ª- Jardim público e prédios municipais na propriedade do espólio de Walter Weiszflog, nas proximidades da estação;
4ª- Bosque e zoológico no Serpa;
5ª- Retificação do Rio Juqueri;
6ª- Zona industrial no Serpa;
7ª- Instalação de parques infantis em cada bairro;
8ª- Aproveitamento do Morro do Cabelo Branco para turismo. Ereção da imagem de Santo Antonio, com iluminação;
9ª- Abertura de uma estrada para Via Anhanguera, mais ou menos no km.34, no atual traça do da estrada da Cia.Melhoramentos;
10ª- Construção de um viaduto ligando o Serpa à Cresciúma;
11ª- Construção de um matadouro;
12ª- Construção de um supermercado;
13ª- Construção de uma estação ferroviária no Serpa;
14ª- Construção da rede de água, esgoto no Serpa, Cresciúma, Barreiro, Cerâmica, de acordo com o projeto já aprovado pelo D.O.S;
15ª- Construção de um forno crematório para o lixo da cidade;
16ª- Campo de pouso para aviões no Morro Grande e;
17ª- Iluminação de todas as ruas e avenidas e as que vierem a ser abertas.
Eis, de uma maneira geral, o que Gino Dártora realizou em apenas quatro anos e com poucos recursos financeiros. Com exceção do calçamento a paralepípedos e das guias, que foram pagos pelos munícipes em prestações semestrais (de 6 em 6 meses), as demais obras foram realizadas sem despesa alguma para o povo , inclusive o asfaltamento da Av. Profº Carvalho Pinto, 14 de Dezembro e João Dártora, que beneficiou o povo sem lhe custar nada.
Segundo Mandato
Em 69 o Engenheiro Gino Dártora retornou a Prefeitura de Caieiras, eleito novamente pela maioria de votos dos eleitores.
Seu mandato, durou pouco mais de oito meses, sendo extinto, por entenderem que Gino desempenhava duas funções o de prefeito de Caieiras e Professor do Colégio Técnico de Jundíai.
Continuidade de ação
Mas, se Gino Dátora, em suas duas primeiras administrações, muito fez por Caieiras, essa mesma forma de atuação ele vem mantendo, agora que, pela terceira vez, lidera o Executivo Municipal.
Nos últimos dois anos, mais de 40 ( quarenta) obras foram ou estão sendo construídas pela Prefeitura Municipal, quer com investimentos próprios, quer com fundos provenientes do Governo do Estado ou Governo Federal. Em sua grande maioria, uma demonstração cabal da forma correta da administração Gino Dártora, estas obras vêm sendo executadas de forma direta por funcionários da municipalidade, eliminando-se a intervenção de intermediários, , reduzindo os custos e possibilitando ao funcionalismo municipal em forma de demonstrar sua capacidade de trabalho e suas possibilidades maiores de trabalhar pelo bem comum.